Suspeito aparece em imagens de câmera de segurança próximo ao local do crime, em Santana. Dois dias após desaparecimento, Tainá Freitas foi encontrada morta.
(Tainá foi encontrada morta no sábado (15), em uma construção abandonada).
Um pedreiro de 30 anos foi preso na quarta-feira (19) pela Polícia Civil do Amapá por ser o principal suspeito de ter matado Tainá Barros Freitas, de 21 anos, em Santana, a 17 quilômetros de Macapá. A jovem estava desaparecida havia 2 dias quando foi encontrada no sábado (15), em uma construção abandonada, nua, com sinais de estupro, estrangulamento e pedradas na cabeça.
O delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Santana Sandro Torrinha falou em uma coletiva na manhã desta quinta-feira (20) que o suspeito foi visto em vídeos de câmera de segurança próximo ao local do crime, onde aparece seguindo a vítima. Ainda não se sabe qual era a intenção do suspeito e nem qual a causa da morte de Tainá.
Torrinha falou ainda que o suspeito é vizinho da vítima, no bairro Piçarreira, e ambos se conheciam. O pedreiro não confessou o crime, mas, para o delegado, ele é o principal suspeito na morte da jovem.
“Ele é completamente frio e calculista. Quase que confessa o crime, mas entrou em contradição no depoimento dele. E muita contradição. Não foi pouca, não. [...] Ele não apresenta realmente nenhuma emoção, como se nada tivesse acontecido. A gente pegou ele quando estava trabalhando, está em união estável, tem 5 filhos e se envolveu em um homicídio quando era menor de idade”, descreveu Torrinha.
No início das investigações, o ex-namorado de Tainá era visto como o principal suspeito. Ele não havia sido encontrado durante o desaparecimento dela, e nem após o crime. Mas o vídeo mudou o rumo das investigações.
“A investigação iniciou com o ex-namorado dela. Mas a gente pegou essas imagens e o ex-namorado foi descartado como principal suspeito e já começamos a trabalhar em cima dessas imagens. Mas continuamos com todas as linhas de investigações”, complementou Torrinha.
O laudo pericial da Polícia Técnico-Científica (Politec) deve sair em 15 dias. A análise vai informar se houve abuso sexual contra Tainá, o que aconteceu nos últimos momentos de vida dela, qual a causa da morte e qual objeto foi usado nos ferimentos.
As investigações sobre o caso continuam, inclusive para saber onde estão as roupas da vítima, que não estavam no local do crime, informou a polícia.
Por Fabiana Figueiredo
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