Falta de emprego atinge 78 mil amapaenses, de acordo com dados do IBGE. Dia do trabalhador é celebrado em todo o país nesta segunda-feira (1°).
Celebrado nesta segunda-feira (1º), o Dia do Trabalhador expõe nos primeiros meses de 2017 a realidade decorrente da crise econômica no Amapá. O estado apresenta a maior taxa de desemprego do país, e, além disso, a média de rendimento mensal do amapaense é R$ 345 a menos que a nacional. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os números mais recentes relacionados ao mercado de trabalho integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). O índice de desemprego até o 4º trimestre de 2016 chegou a 16,8% da população, o equivalente a 78 mil amapaenses acima de 14 anos fora do mercado.
Os números chegam a 109 mil quando incluída a "taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas", que são pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior.
O rendimento médio real dos trabalhadores amapaenses ficou em R$ 2.090, acima da taxa nacional, mas tem o potencial reduzido quando incorporado à renda domiciliar per capita da população, onde cada morador de uma residência ficou com R$ 881 mensais ao longo de 2016.
Para ter o mesmo rendimento mensal que a média dos brasileiros, o trabalhador amapaense ainda precisa ganhar pelo menos R$ 345 a mais que o atual. A média brasileira é de R$ 1.226.
RAMO DE TRABALHO
O IBGE apontou que os empregadores são os mais bem remunerados do estado, com salário médio de R$ 4.486 mensais, seguidos por trabalhadores no serviço público, com R$ 3.868. O trabalhador doméstico é o pior remunerado, com R$ 669.
O setor da pesquisa que inclui "administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais" concentra a maior massa de empregos no Amapá, com mais de 87 mil pessoas incluídas no mercado.
Por John Pacheco
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