Em 2015, companhia ocupava o 1º lugar entre os piores serviços.
Estudo foi divulgado no dia 17, e avaliou todas as concessionárias do Brasil.
A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) é a 3ª pior distribuidora de energia do país entre as empresas de pequeno porte avaliadas pelo Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A classificação é baseada na quantidade de interrupções no fornecimento de energia e na duração dessas falhas em 2016.
O ranking, divulgado no dia 17 de março, catalogou 30 concessionárias. A avaliação deixou o Amapá na 28ª posição, resultado melhor se comparado a 2015, quando a companhia ocupou o primeiro lugar entre os piores serviços.
Em nota, a CEA informou que a posição no ranking reflete as dificuldades enfrentadas há mais de 12 anos, e ressalva que opera com uma tarifa que não assegura a cobertura dos custos de distribuição de energia no Amapá.
"A companhia apresentou à Aneel o Plano de Ação para 2017 que prevê investimentos de, aproximadamente, R$ 130 milhões. Entre os principais objetivos estão: garantir a continuidade no fornecimento de energia elétrica, expandir o sistema de forma prudente para atender o crescimento de mercado e manter os níveis de qualidade dentro dos parâmetros estabelecidos na resolução da Aneel Nº 748/2016", diz a nota.
A companhia informou que em 2016 melhorias no sistema elétrico não foram realizadas em virtude do alto índice de inadimplência. Um levantamento da CEA apontou que, em dez anos, a inadimplência somou mais de R$ 250 milhões, apenas referindo-se às classes residenciais e comerciais.
Segundo a Aneel, as melhores colocadas no ranking de qualidade foram a Companhia Energética do Maranhão (Cemar), seguida da Companhia Energética do Ceará (Coelce) e da Energisa Paraíba (EPB). A distribuidora que mais evoluiu em 2016 foi a Energisa Mato Grosso (EMT) com um avanço de 16 posições em comparação ao ano de 2015.
Avanço
Em 2016, das 8.760 horas do ano, os consumidores ficaram 15,82 horas em média sem energia, uma redução de 15% ao valor registrado em 2015, segundo a Aneel. É o melhor desempenho das distribuidoras desde 2008, saindo em 2015 de 18,60 horas, em média, de duração de interrupção de energia (DEC*) para 15,82 horas ao ano, informou a agência.
De acordo com a Aneel, o avanço é resultado de ações com as novas regras de qualidade nos contratos de concessão, a adoção de planos de resultados para as distribuidoras que apresentavam pior desempenho e a compensação financeira ao consumidor.
A frequência (FEC*) no número de interrupções se manteve em trajetória decrescente, com queda média de 9,86 vezes em 2015, para 8,87 vezes em 2016. O valor de compensações pagas ao consumidor, em consonância com a melhoria no serviço, caiu de R$ 656,89 milhões, em 2015, para R$ 568,33 milhões em 2016.
A agência informou que o ranking é um instrumento que incentiva as concessionárias a buscarem a melhoria contínua da qualidade do serviço.
Por Jéssica Alves
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